Equinos: Fascinantes curiosidades sobre os cavalos e seu uso terapêutico na recuperação de pacientes
- Di@ne Alves
- 16 de jul. de 2023
- 4 min de leitura
Atualizado: 12 de ago. de 2023
Existem mais de 300 raças de cavalos em todo o mundo, agrupadas em três categorias distintas. Os cavalos domesticados desempenham um papel de extrema importância na terapia e recuperação de pacientes.
Foto Reprodução/Internet
Cavalos são animais majestosos e impressionantes, famosos por sua força, beleza e graça. Ao longo da história, eles têm desempenhado papéis importantes na interação humana, desde serem utilizados como meio de transporte até mesmo em espetáculos e corridas. Além disso, esses animais têm mostrado um incrível potencial terapêutico no auxílio à recuperação de pacientes com diferentes condições de saúde.
Cavalos
O cavalo representa uma das duas subespécies existentes de Equus ferus, (Uma espécie de equídeos) que existem atualmente. Classificado como um mamífero perissodáctilo (mamíferos terrestres), pertence à família taxonômica Equidae. Sua evolução remonta a um período estimado entre 45 milhões e 55 milhões de anos atrás, quando começou como uma pequena criatura com múltiplos dedos conhecida como Eohippus. Ao longo do tempo, essa espécie se desenvolveu até chegar ao majestoso animal de hoje, caracterizado por possuir um único dedo.
A domesticação dos cavalos teve início por volta de 4000 a.C., sendo amplamente disseminada por volta de 3000 a.C. Os cavalos da subespécie caballus foram os primeiros a serem domesticados, embora algumas populações domesticadas ainda possam ser encontradas vivendo na natureza como cavalos selvagens. É importante esclarecer que essas populações não podem ser consideradas verdadeiros cavalos "selvagens", uma vez que esse termo é reservado aos cavalos que nunca foram domesticados, como o cavalo de Przewalski. Esta espécie encontra-se em perigo de extinção e é considerada o único verdadeiro cavalo selvagem restante na natureza.
O universo relacionado aos equinos possui um vocabulário extenso e especializado que abrange diversos conceitos, desde a anatomia até os estágios da vida, o tamanho, as cores, as marcações, as raças, a locomoção e o comportamento desses animais.
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Raças
As raças de cavalos podem ser categorizadas de forma geral em três grupos, com base em seu temperamento predominante. O primeiro grupo é composto pelos cavalos de "sangue quente", conhecidos por sua velocidade e resistência. Em contrapartida, temos o grupo dos cavalos de "sangue frio", utilizados para tração e trabalhos pesados, e alguns tipos de pôneis que se enquadram nessa categoria. E, por fim, existe o grupo dos cavalos de "sangue morno", que surgem a partir de cruzamentos entre as características dos sangues quente e frio.
Os cavalos de sangue morno têm recebido atenção especial na Europa, onde são criadas raças específicas para atividades equestres, principalmente no hipismo. Esse cruzamento procura combinar as qualidades desejadas de ambas as linhagens, visando alcançar um equilíbrio ideal entre velocidade, resistência e força. Essa classificação das raças de cavalos de acordo com o temperamento é uma abordagem útil para entender suas características gerais e aplicações práticas, auxiliando criadores e cavaleiros na escolha adequada do animal para cada finalidade específica.
Outras curiosidades sobre cavalos:
Variedade de raças: Existem mais de 300 raças de cavalos em todo o mundo, cada uma com suas características únicas. Desde o pequeno Falabella, que mede cerca de 70 cm de altura, até o imponente Cavalo de Andaluzia, que chega a medir mais de 1,60 metros, há uma grande diversidade de tamanhos e características físicas.
Visão ampla: Os olhos dos cavalos possuem um campo visual binocular de aproximadamente 65 graus, o que lhes permite ter uma visão panorâmica em quase todas as direções. Isso é fundamental para sua sobrevivência na natureza.
Capacidade auditiva: Os cavalos têm uma audição extremamente aguçada, podendo ouvir sons em frequências muito mais altas do que os humanos. Eles podem captar sons desde uma distância considerável e em diferentes direções, proporcionando-lhes um excelente mecanismo para detectar possíveis ameaças.
Os cavalos são capazes de dormir tanto em pé quanto deitados, sendo que os mais jovens tendem a dormir significativamente mais do que os adultos.
As éguas, que são as fêmeas, carregam seus filhotes por cerca de 11 meses.
Os potros, os cavalos jovens, podem ficar de pé e correr logo após o nascimento.
Eles alcançam o pleno desenvolvimento adulto por volta dos cinco anos e têm uma expectativa de vida média entre 25 e 30 anos.
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Uso terapêutico de cavalos na recuperação de pacientes:
Equoterapia: A equoterapia é uma forma de terapia que utiliza cavalos como parte do processo de reabilitação física e emocional. O contato com esses animais ajuda os pacientes a melhorarem o equilíbrio, a coordenação motora, a força muscular e a concentração. Além disso, o vínculo estabelecido com os cavalos promove benefícios emocionais, como aumento da autoestima, redução da ansiedade e melhoria da interação social.
Interação positiva: A presença dos cavalos em terapias ajuda a criar um ambiente calmo e estimulante para os pacientes. A conexão entre os animais e as pessoas auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. Além disso, a interação com cavalos pode promover sensações de bem-estar e alegria, o que contribui para uma recuperação mais otimista.
Estímulo físico: O movimento natural do cavalo ao caminhar ou trotar proporciona estímulos físicos benéficos para os pacientes. Esses movimentos tridimensionais promovem melhorias no equilíbrio, no fortalecimento muscular e na propriocepção, que é a percepção do próprio corpo no espaço.
Inclusão e motivação: A equoterapia é uma terapia inclusiva, permitindo que pessoas com diferentes tipos de deficiências e condições de saúde possam participar. Isso promove a motivação e a autoconfiança dos pacientes, uma vez que eles têm a oportunidade de superar desafios e conquistar novas habilidades.
Em suma, os cavalos não só fascinam por sua beleza e força, mas também desempenham um papel significativo na terapia e recuperação de pacientes. A equoterapia, através do contato e interação com esses animais, oferece um meio terapêutico único para promover melhorias físicas, emocionais e sociais em diversas condições de saúde.
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